Por Vladimir Neiva
Aos 65 anos, embarquei em uma jornada emocionante, participando de um curso sobre a história da arte. Esta experiência tem revelado fascinantes descobertas, destacando a importância de educar nosso olhar para uma compreensão mais profunda das artes plásticas.
Educação do olhar
Antes, eu encarava a apreciação da arte como algo simples, quase intuitivo – olhar para um quadro e decidir se gostava ou não. No entanto, mergulhando nesse universo, percebi camadas inexploradas nas obras. A educação do olhar não apenas nos permite ver o visível, mas também desvendar o significado oculto por trás das pinceladas e gestos artísticos.
Van Gogh e da Vinci
Por exemplo, ao contemplar “A Noite Estrelada” de Van Gogh, não vejo apenas um céu tumultuado sobre uma vila pacata. Aprendi a discernir as emoções e paixões do artista, a sentir o turbilhão de sentimentos transmitidos em cada pincelada e escolha de cor. Cada traço reflete a alma de Van Gogh.
O mesmo se aplica às obras de Leonardo da Vinci, como a icônica “Mona Lisa”. Antes, limitava-me a ver um retrato com um sorriso enigmático. Agora, aprecio a revolucionária técnica de sfumato usada por Leonardo, que cria um efeito de neblina suave nas bordas e no sorriso da Mona Lisa, proporcionando uma janela para entender o avanço técnico e estilístico da época.
Outro exemplo marcante que me deixou intrigado nessa vasta e rica história da arte foi…. esse eu conto na próxima parte desse texto.
Vladimir Neiva é empresário do setor editorial de João Pessoa-PB.