Somos aproximadamente 7 bilhões de indivíduos no planeta e nenhum, absolutamente nenhum de nós, é igual ao outro. 7 bilhões de indivíduos iguais no que diz respeito à espécie e completamente diferentes em essência e pessoalidade. Essa é a beleza da vida: a diferença que nos torna iguais.
Somos iguais na obrigatória singularidade e, se somos iguais, é necessário desenvolver o espírito de coletividade e fraternidade para que possamos garantir a continuidade da nossa espécie.
Em nome da sofisticação, todas as sociedades da terra acabaram por criar distinções tolas – castas, classes, linhagens, gêneros, sacerdócios etc. –, pelas quais determinados indivíduos (uma minoria) passaram a gozar de certo status social, recebendo tratamento e oportunidades diferentes dos demais – o que resultou na marginalização, na exploração e até mesmo na morte de muitos indivíduos pela “diferença” que os “inferiorizava”, como ocorreu no ápice da segregação humana, o nazismo.
Como disse, por mais que sejamos singulares, existe uma igualdade absoluta. Diz a melhor ciência, e muitas tradições religiosas, que, apesar de toda a miscigenação e multiculturalidade no mundo, temos todos uma mesma mãe, a natureza, o que deveria ser suficiente para que não existissem os “cânceres” da existência: o racismo, a discriminação social e de gênero, e a intolerância religiosa.
É utópico e inatingível um contexto de absoluta igualdade de oportunidades, mas não é por isso que deixa de ser necessário e urgente que os governos se esforcem para prover a educação integral e gratuita de alta qualidade, a seguridade social ampla e sistemas de proteção à saúde igualmente públicos e eficientes.
Sim, chega desse subdesenvolvimento preconceituoso construído a milênios. Temos que agir positivamente. É necessário, é humano evoluir.
Ao continuarmos com preconceitos levaremos muito mais tempo para evoluirmos como raça. Precisamos ser mais pragmáticos, simplificar as relações. O nosso tempo de vida é muito precioso.
A força reside precisamente na DIVERSIDADE. Se faz necessário educar, criar, desenvolver e inovar para minar as desigualdades e celebrar as individualidades que nos fazem humanos.