Está em alta a hashtag #NovoNormal, após as mudanças nos hábitos de vida impostas pela recente pandemia, o mundo está na tentativa frenética de estabelecer uma nova normalidade, o que é natural haja vista a humanidade buscar sempre a estabilidade emocional e a segurança econômica.
Em 1936 Charlie Chaplin utilizou sua arte, no filme cujo o título me faço valer nesta postagem, para mostrar ao mundo os novos momentos da sociedade, no caso o modelo industrial, o que para aquele tempo era a imposição de um #NovoNormal.
A Revolução Industrial iniciada ainda no Século XVIII, modificou não apenas as relações de trabalho, mas o próprio estilo de vida daquela sociedade. Postos de emprego e muitas profissões foram rapidamente extintas, ao passo que novas foram criadas, mudanças profundas.
Hoje o COVID-19 impõe mudanças de hábitos e comportamento, sobretudo a necessidade de distanciamento que obrigou o mundo a utilizar as ferramentas de comunicação a distância. Consultas médicas, reuniões corporativas, e até atos religiosos e de entretenimento passaram a ser transmitidas remotamente sem o contato pessoal a que estávamos acostumados.
Assim como no tempo de Chaplin, a vida nos mostrou o que já diz o budismo: a única permanência da existência é a impermanência, logo buscar um novo normal é uma ingenuidade, vivemos em uma permanente mutação involuntária, portanto, estamos vivendo sempre em tempos modernos.